quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O fetiche feminino

2004, Andréa e eu éramos amigas há dois anos, mas já tínhamos intimidade de amigas de infância. Andréa era como eu, descolada, falava de suas preferências e desejos abertamente. Eu era casada com Tarcísio e Andréa namorava Bruno há poucos meses. O corpo de Andréa sempre chamou a atenção dos marmanjos por ser estilo guitarra. Linda bunda, lindas coxas e belos seios. Eu sempre fui mais farta, mas arrancava olhares frequentemente. Era comum ser elogiada pelos seios e pelas pernas, além dos olhos verdes.
Tarcísio sempre foi ciumento e por isso não costumava comentar meus desejos extraconjugais, digamos assim. Bruno era mais liberal e tinha um grande desejo: transar com duas mulheres. Como já me conhecia há muito tempo e sabia das nossas conversas sacanas, resolveu fazer um pedido especial de aniversário: queria nós duas por uma noite toda!
Topei com a condição que Tarcísio jamais ficasse sabendo e que fosse um dos dias de plantão dele. Tarcísio era para-médico e duas vezes por semana passava as noites fora socorrendo vítimas de acidentes na BR-040.
No dia marcado, uma terça-feira, fomos ao apartamento de Bruno com todos os nossos brinquedinhos: gel, bolinhas, vibradores, anéis penianos e dadinhos eróticos, além das roupinhas especiais, claro. Só vestíamos uma capa. A minha era de gabardine preta e a de Andréa era vermelha. Por baixo, cintas-liga e espartilhos. O meu vermelho e preto, e o dela branco.
Bruno nos esperava com champagne e morangos, além de outros brinquedinhos “auxiliares”. Como ele gostava de maquiagem fizemos questão de passar um batom vermelho carmim que não saía no contato das bocas.
De cara já notamos a empolgação do rapaz, só de cuecas. Andréa conhecia bem o moço, mas eu não àquele ponto. Ela havia me dito que ele era bem dotado. Neste dia pude verificar a informação. Bruno era descendente de árabes, alto, corpo forte e pêlos no peito. Um tesão de homem! Cheiroso, boa pegada, começou a me abraçar com força e logo arrancou minha capa. Inclinei a bunda a rocei no pau dele. O rapaz ficou doidinho e então eu disse, com uma cara maliciosa: -- Espere até ver minha boca nele! Andréa riu, mas ficou excitada com a minha “tirada”.
Então ela veio até a mim e me abraçou, pôs a mão na minha bunda e começou a alisá-la olhando para Bruno. Eu segurei o rosto dela com firmeza e a beijei. Que beijo! Nunca havia beijado uma mulher, mas era delicioso. Delicado e sensual. A língua se move mais lentamente provocando os sentidos.
A essa altura Bruno já estava com o pau saindo da cueca de tão duro. Ele se posicionou atrás de Andréa e arrancou sua capa vermelha. Nós três ficamos encaixados nos beijando e nos acariciando. Uma delícia!
Aos poucos ele foi nos servindo champagne e nos deitando no sofá. A bebida foi subindo e deixando nossos corpos mais dispostos. Ele colocava morangos entre as nossas pernas e os comia lambendo a parte interna das coxas. Enquanto ele fazia isso com uma, a outra derramava champagne nos seios da outra e lambia. Uma sucessão de lambidas, findada com uma chupada coletiva no lindo membro de Bruno.
Sem soltar nossos corpos, fomos nos encaminhando para o quarto, onde apenas velas estavam acesas e lençóis negros de cetim nos aguardavam. Luxo total, sedução e muito tesão.
Bruno deitou e pediu que continuássemos a chupá-lo. Quando sentimos seu pau pulsar prestes ao gozo, paramos para que ele comesse uma de nós. Ele preferiu a novidade e me puxou pela cintura pra cima dele. Cavalguei naquele pau delicioso até gozar. Andréa assistia a tudo maravilhada, me dando tapas na bunda.
Me pos de quatro e lambeu meu cuzinho me deixando maluquinha. Pegou um dos brinquedinhos e pos no meu buraquinho enquanto penetrava minha xana. Uma bombada atrás da outra e aquele troço vibrando no meu cu... fui às nuvens e voltei, muitas vezes!
Andréa entrou embaixo do meu corpo e lambia meus seios e barriga, aumentando a sensação de arrepio.
Bruno me fez gozar duas vezes e partiu para o seu prato favorito: a gostosura da Andréa! Que cena linda foi observar ele come-la. Era feito com tesão e ao mesmo tempo carinho porque os dois se amavam. Me senti muito bem por estar observando aquela cena linda e, melhor, participando!
Os dois treparam de todas as maneiras até que ele puxou o corpo de Andréa até que ficasse sentado no seu rosto e me ordenou que sentasse no seu pau novamente.
Enquanto ele me comia mais uma vez, chupava a Andréa. Pena que ninguém filmou porque seria uma cena linda, excitante e de extremo bom gosto, assim como nós três.
Volta e meia os gatos persas de Bruno davam uma espiadinha no bacanal-chique, como que com inveja.
Por fim, já tendo gozado várias vezes, ele fez seu último pedido: ver nós duas transando.
Nos olhamos e rimos, mas fomos em frente...
Fizemos um 69 maravilhoso. Era muito bom chupar uma xana. Se soubesse o quanto, teria feito antes. Ela se contorcia a cada lambida e eu reagia com sua língua ágil.
Bruno batia uma enquanto olhava a cena maravilhado. Gozamos uma na boca da outra e ele espirrou porra na gente. Foi uma simbiose de tesão incrível que pretendo repetir algum dia!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Capítulo Final – o derradeiro

Tudo era verdade até o dia em que Laura resolveu contar sobre sua emoção. Era tudo perfeito, fluía com gosto de primavera, mas algo perturbava seu sono, soprava aos seus ouvidos. – Conte a ele, Laura, conte como você se sente! Conte rápido antes que o encanto termine...
Laura tomou coragem e contou. Foi uma noite tumultuada, com sombras, pavores e esperanças. Lá se foram horas de sonhos, pensamentos e treinos para escrever o que era adequado. Com a cabeça confusa e povoada por centenas de frases vindas das bocas de Pedro, Cosmo, Isadora, Joana, Leandro, Peixe, Patrícia e Aquiles, de uma vez só Laura escreveu as duas páginas do desfecho.
Ela sabia que o amava, desde o dia em que viu Pedro pela primeira vez. Sua alma havia lhe contado em segredo. Porém, como todos os seres que tentam ser reais fazem, ela tentou negar. Negou amar, negou amor por ele, negou ser personagem, negou ser ela mesma, negou ser gente. E voltou ao ponto inicial.
Laura sabia que Pedro a abandonaria, pois seria pesado demais para sua alma-personagem suportar um amor tão real. Porém, agora Laura não era mais uma personagem, nem Pedro era mais um fetiche. Contando a verdade ela terminou com a fantasia, mas iniciou a fábula do real.
E foram todos inteiros para sempre!
 
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