sexta-feira, 6 de maio de 2011

Com quantos toques se faz uma amizade




Bem, sou dessas. Empatia é fundamental para que revele meu lado mais secreto. Não que seja nada de fantástico ou de outro mundo, mas confiança e um toque bacana de sexto sentido são fundamentais nos teste da amizade. E amizades, assim como todas as relações mais sérias, precisam ser testadas.
Vejam o caso desta mocinha, tão teimosa e birrenta, ao mesmo tempo tão doce e prestativa. O coração nem cabe dentro do peito; o sorriso, sempre espontâneo, parece remédio de vó, capaz de tirar aquela dorzinha chata que tanto nos aborrece.
Vanêssa não é só diferente na grafia do nome ou no sobrenome imponente, digno dos barões da cana-de-açúcar. O semblante sereno contrasta com uma personalidade forte, cheia de valores construídos pelos passos e pelos calos. Até seus patrões espirituais são, no mínimo, incomuns. O lilás é praticamente uma sombra dela e talvez por isso tenha um abraço tão reenergizante.
O que posso dizer do meu empirismo é que devo a essa doçura o começo da minha adaptação e da minha aceitação em Macaé. Quando ninguém me compreendia ou estava ocupado demais para dar valor às minhas lágrimas, ela me abraçou, não me julgou e me acolheu. Conseguiu transpor para sua própria experiência o meu momento de dor. E é por isso que deixei a minha amada amiga por último, porque não queria escrever uma crônica, com palavras bonitas ou poetizar uma relação. Queria contar para todo mundo o valor dessa moça e essa importância que ela teve e sempre terá na minha vida. Vanêssa conseguiu, na minha modesta lista de seleções, ocupar alto grau de consideração ao lado de pessoas que há anos encontram-se no boteco dos amigos, dentro do batuque do meu coração!
 
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